Raio X Fipe revela que Mercado Imobiliário Mantém Aquecimento mesmo com Preços Elevados

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O estudo, realizado entre o segundo trimestre de 2024, destaca o comportamento de compradores, potenciais compradores e proprietários, apontando uma demanda ainda aquecida, apesar das expectativas de alta moderada nos preços.

De acordo com a pesquisa foram definidos compradores (13%), que compraram um imóvel nos últimos 12 meses; compradores em potencial (35%), que pretendem comprar um imóvel nos próximos 3 meses; e proprietários (24%), que têm um imóvel há mais de 12 meses.

A participação média dos compradores no último período, segundo o estudo, superou a média histórica de 11% da Pesquisa Raio-X FipeZAP, devido a três trimestres consecutivos de crescimento.

Entre este mesmo grupo, os imóveis usados foram a preferência de 72%, enquanto os novos foram escolhidos por apenas 28%.

Apesar do aquecimento nas compras, os planos dos respondentes parecem ter esfriado um pouco: 35% deles declararam a intenção de adquirir imóvel nos próximos três meses, resultado que apresentou um recuo em relação aos trimestre anteriores e o menor patamar desde o 1 º trimestre de 2020, quando o indicador ficou em 36%. A leitura também é inferior à média histórica de 38%.

A parcela de compradores em potencial que classificavam os valores dos imóveis como “altos ou muito altos” atingiu 79% no 2 º trimestre de 2024, um aumento de 11 pontos percentuais em um ano.

Enquanto isso, o percentual de respondentes que avaliavam os preços atuais dos imóveis como “razoável” declinou de 22% para 15% no mesmo período.

A percepção de que os preços atuais se encontravam em níveis “baixos ou muito baixos” oscilou de 2% para 3%. Respondentes que não souberam opinar representaram 3% da amostra.

Sobre o objetivo da compra, a maioria dos potenciais compradores (86%) pretende utilizar o imóvel para moradia, especialmente para dividir com alguém (72%). Por outro lado, entre aqueles que buscam investir, 73% planejam obter renda com aluguel, enquanto 27% visam a revenda futura após valorização.

Os proprietários, por sua vez, também demonstram preferência pelo uso residencial de seus imóveis, com 79% utilizando-os para moradia. Entre os 21% que compraram para investir, a obtenção de renda com aluguel foi a principal motivação (72%), superando a revenda após valorização (28%).

Através dos dados podemos concluir que a demanda ainda se mantém robusta, mesmo com um certo esmorecimento nas intenções de compra, a demanda ainda se mantém robusta, impulsionada pela preferência por imóveis usados e pela busca por oportunidades de investimento.

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